JUSTIÇA

TSE começa julgamento que pode cassar chapas de vereadores do Agir e PSC, em Goiânia

Relator do caso, ministro Nunes Marques votou pela cassação das legendas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou o julgamento que pode anular os votos da chapas de vereadores por Goiânia do PTC (hoje, Agir) e PSC, nesta sexta-feira (23). O relator do caso, ministro Nunes Marques, votou pela cassação das legendas.

Cada sigla elegeu um vereador, em 2020. O Agir, Paulo Henrique da Farmácia, e o PSC, Leia Klebia. Atualmente, o PSC passou a integrar o Podemos. Se os demais ministros formaram maioria junto ao voto de Nunes Marques, os dois poderão perder o mandato.

Ainda faltam votar: o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, além dos ministros Cármen Lúcia, Isabel Gallotti, Ramos Tavares, Raul Araújo e Azevedo Marques.

Ambas as ações foram proposta pelo PT. Advogado do Agir, Julio Meirelles reforçou que ainda faltam os outros ministros votarem. “E se todos votarem na mesma linha, ainda cabe recurso.”

Paulo Henrique saiu e voltou

Em 11 de setembro, Nunes Marques decretou nulidade dos votos da chapa do PTC (Agir) para vereador nas eleições de 2020, que culminou na cassação do mandato do vereador Paulo Henrique da Farmácia. Em dezembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, devolveu o cargo, em decisão cautelar.

Com a decisão, houve a suspensão da diplomação de Marcos Antônio da Silva, o Markim Goyá (PRD), bem como a posse.