TSE faz acordo com redes sociais para combater fake news nas eleições
Telegram não faz parte do acordo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) renovou a parceria que tem com as redes sociais contra fake news, nesta terça-feira (15). Fazem parte: Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. A parceria vai até 31 de dezembro de 2022 e visa o enfrentamento da desinformação durante o processo eleitoral. O intuito é que cada plataforma remova qualquer conteúdo que viole as regras. O Telegram não faz parte.
O Facebook Brasil (primeiro a assinar o acordo), inclusive, se comprometeu a implementar ou contribuir para uma iniciativas que garantam a difusão de informações confiáveis sobre o processo eleitoral. A plataforma vai disponibilizar, junto com Instagram (que faz parte da empresa), um rótulo eleitoral para direcionar usuários para informações oficiais da eleição, além de chatbot (Instagram); cartilhas educativas; workshops e mais.
“Estamos empenhados em combater o ódio, a criminalidade difundida on-line e teorias conspiratórias de ataques às democracias”, declarou o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, durante sessão desta terça. E ainda: “As plataformas digitais e os aplicativos de mensagens instantâneas se tornaram hoje um grande espaço público, apesar de serem empresas privadas, por onde trafega boa parte das informações, opiniões, ideias e notícias.” Ele lembrou, contudo, que podem ocorrer abusos por certas pessoas e grupos por essas mídias.
“Por isso eu acho que essas parcerias renderão bons frutos, para que possamos empurrar as fake news, a desinformação, as teorias conspiratórias para a margem da história e permitirmos um debate público de maior qualidade”, arrematou.