O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, nesta segunda-feira (16), uma nova campanha sobre a segurança do processo eleitoral. O presidente da corte e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, divulgou o vídeo de 30 segundos no Twitter.
“Estreia hoje a nova campanha do TSE sobre a segurança do processo eleitoral, protagonizada pela professora Djamila Ribeiro. Sem cobrar cachê, ela ajuda a Justiça Eleitoral a levar informações sobre a segurança e a transparência das eleições”, escreveu.
No vídeo, a professora explica que a urna eletrônica não é conectada a internet, não podendo ser invadida pela rede. Além disso, ela reforça que nunca houve comprovação de fraude.
Djamila lembra que a urna é auditável, e pode ser apurado pelo boletim de urna. “Várias instituições participam de testes públicos e comprovam a segurança do voto.”
Por fim, ela afirma que a urna é segura, fácil de checar “e do Brasil”.
Defesa do processo eleitoral pelo MPE
Em 19 de julho, membros do Ministério Público Eleitoral (MPE) em Goiás (MPE-GO) fizeram uma nota de defesa à credibilidade das urnas. Em documento, eles afirmaram que “não há registro de nenhuma fraude que demandasse a atuação de promotores eleitorais”. A nota é justamente uma resposta às contínuas declarações do presidente.
Segundo a nota, desde a implementação das urnas eletrônicas, há 25 anos, o Ministério Público Eleitoral acompanhou, no exercício de suas atribuições constitucionais, todas as eleições realizadas em solo goiano e pode “atestar a segurança, a celeridade e a integridade do sistema de urnas eletrônicas”, consta no documento.
“Nesse período, não há registro de nenhuma fraude que demandasse a atuação de promotores eleitorais, sendo que estes, juízes eleitorais, serventuários da Justiça Eleitoral, fiscais partidários, os próprios candidatos e representantes da Ordem dos Advogados (OAB) acompanham todo o processo eleitoral, inclusive no que concerne à instalação das urnas eletrônicas, emissão da zerésima [relatório que mostra que a urna não tem votos registrados antes da votação oficial] e apuração dos resultados, inexistindo quaisquer razões para se desacreditar o sistema de votação”, aponta a nota.