TSE manda bolsonaristas apagarem menções a Lula e o PT ao PCC das redes
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes determinou, no fim de semana,…
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes determinou, no fim de semana, que 16 perfis de políticos bolsonaristas tirassem das redes sociais menções que liguem o ex-presidente Lula (PT), o PT e o PCC ao caso da morte do ex-prefeito Celso Daniel.
A medida atinge:
- Otoni Moura de Paulo Júnior (Deputado Federal);
- J. Pinheiro Tolentino Filho – ME (“Jornal da Cidade ON-LINE”);
- José Pinheiro Tolentino Filho (Jornalista e editor-chefe do jornal da cidade On-Line);
- Carlos Eduardo Martins (empresário);
- Max Guilherme Machado de Moura (Assessor especial do Presidente da República);
- Flávio Bolsonaro (Senador);
- Carla Zambelli Salgado (Deputada Federal);
- “Jornal Minas Acontece” (Pedro Alencar Azevedo);
- Pedro Alencar Azevedo (sócio proprietário do “Jornal Minas Acontece”;
- Cláudio Gomes de Carvalho;
- Hélio Fernando Barbosa Lopes (Deputado Federal);
- Gilney Gonçalves da Silva (empresário);
- Pessoas Responsáveis pelo canal “DR News”, da plataforma “YouTube”;
- Pessoas Responsáveis pelo canal “Políticabrasil24”, da plataforma “YouTube”;
- Pessoas responsáveis pelo perfil “Titio 2021”, da plataforma Getter;
- Pessoas responsáveis pelo perfil “Zaquebrasil”, da plataforma Getter.
A ação foi proposta pelos advogados do PT e do ex-presidente Cristiano Zanin e Eugênio Aragão. Segundo Moraes, tratam-se de “mentiras” para “persuadir o eleitorado”.
“Há nítida percepção de que as mentiras divulgadas objetivam, de maneira fraudulenta, persuadir o eleitorado a acreditar que um dos pré-candidatos e seu partido, além de terem participação na morte do ex-prefeito Celso Daniel, possuem ligação com o crime organizado, com o fascismo e com o nazismo, tendo, ainda igualado a população mais desafortunada ao papel higiênico. O sensacionalismo e a insensata disseminação de conteúdo inverídico com tamanha magnitude pode vir a comprometer a lisura do processo eleitoral, ferindo valores, princípios e garantias constitucionalmente asseguradas, notadamente a liberdade do voto e o exercício da cidadania.”
A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 15 mil. Vale citar, Alexandre de Moraes comanda o TSE neste recesso. As informações são da Veja.