INVESTIGAÇÃO

TSE pede a redes sociais relatórios de valores recebidos por canais bolsonaristas

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, a delegada da Polícia Federal Denisse Ribeiro…

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, a delegada da Polícia Federal Denisse Ribeiro e representantes do Twitter, Facebook, YouTube e Instagram se reúnem nesta quinta (18) para falar sobre a investigação em andamento sobre a live em que Jair Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas.

O encontro está previsto para começar às 11h no Tribunal Superior Eleitoral.

Os investigadores vão levar ao menos três pontos para as plataformas com o objetivo de entender o funcionamento das estruturas e facilitar o acesso aos dados de interesse para a apuração.

O Painel apurou que um dos objetivos é viabilizar um relatório com os valores que as páginas e canais dos alvos da investigação receberam das plataformas e qual a origem, em caso de publicidade e doações.

O TSE, a pedido da Polícia Federal, bloqueou o repasse de valores pelas plataformas via monetização para canais de apoiadores bolsonaristas investigados.

Como mostrou o Painel, a PF chegou a pedir o bloqueio também em relação a Bolsonaro e seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, mas o ministro Salomão negou a solicitação.

Outra finalidade do encontro para os investigadores é entender se é possível fazer o caminho inverso das postagens com conteúdo falso para chegar até a origem de quem produziu e disseminou desinformação sobre as urnas eletrônicas.

Os investigadores ainda pretendem debater e colher sugestões sobre os responsáveis pelas plataformas a respeito das formas e modelos de arrecadação de dinheiro e como evitar a monetização de quem espalha desinformação.