Twitter reage a postagem de Haddad: “Duro lidar com um vírus e um verme”
Fernando Haddad, #PraCimaDelesPresidente e #ReageBolsonaro são assuntos de destaque, no microblog
Além de Medida Provisória (por conta da MP-927, que tratava de suspensão de trabalho por quatro meses), outros assuntos de destaque no Twitter no começo da tarde desta segunda-feira (23) eram: Fernando Haddad, #PraCimaDelesPresidente e Verme. O curioso é que a hashtag (PraCimaDelesPresidente) estava relacionada com o ex-presidenciável petista e ganhou força após uma publicação do ex-prefeito de São Paulo: “É duro ter que lidar com um vírus e um verme, simultaneamente.”
É duro ter que lidar com um vírus e um verme, simultaneamente.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) March 23, 2020
Inclusive, a palavra “Verme” já estava com 162 mil tuítes por volta das 15h28 por conta da postagem de Haddad. Parte deles direcionados ao atual presidente e a outra ao próprio petista – e ainda aos eleitores de ambos os lados.
aí rapaziada que votou 17, espero que vocês estejam feliz com esse verme que vocês colocaram pra comandar o Brasil hahahahahahaha
antes que venham os gados, já vou avisando que vou mandar toma no cu
— Arena mil grau (@arenamilgrau_) March 23, 2020
https://twitter.com/heitormatoss93/status/1242155739436777482
https://twitter.com/FraihaRachid/status/1242151234196439040
Vale destacar que Fernando Haddad não cita explicitamente quem é o “verme” em seu texto. O vírus, obviamente, é o coronavírus.
Reage Presidente
Outra tag que também surgia nesta tarde era a #ReageBolsonaro. Levantada, inicialmente, por apoiadores do presidente, mas também usada pelos críticos, ela pedia, entre outras coisas, o pronunciamento do presidente contra as “mentiras” da imprensa a respeito da MP-927 (Medida Provisória 927).
Estão criando uma mentirada sem fim apoiada por partes da imprensa a respeito da #MP927/20… #ReageBolsonaro ! pic.twitter.com/LHtTBuA24K
— Rafa.c.d.s (@Rafacds2) March 23, 2020
Vale destacar que a Medida Provisória 927 teve, no começo da tarde, o art. 18 revogado pelo presidente. Este trecho permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário.
De forma mais detalhada, este artigo dizia que, durante o estado de calamidade pública, o contrato de trabalho poderia ser suspenso por até quatro meses, para que empregado participasse de curso de qualificação profissional não presencial, oferecido pela empresa ou por outra instituição. Essa suspensão poderia ser acordada individualmente com o empregado e não dependia de acordo ou convenção coletiva.
Houve muita crítica e “barulho” por conta deste trecho da MP.