União Brasil prepara lançamento da pré-candidatura de Caiado à presidência em Salvador
Decisão do União Brasil é estratégica haja vista que a capital baiana é considerada um dos maiores redutos eleitorais do Nordeste
O União Brasil escolheu Salvador, capital da Bahia, como palco para o lançamento da pré-candidatura do governador Ronaldo Caiado à presidência da República. O evento está programado para março, com data ainda a ser definida, e marca o início da estratégia do partido para consolidar Caiado como um nome competitivo no cenário nacional. A informação foi publicada inicialmente na coluna Giro, do Jornal O Popular.
A escolha de Salvador não foi por acaso. A capital baiana é considerada um dos maiores redutos eleitorais do Nordeste, região onde o governador goiano busca ampliar sua visibilidade. Além disso, o União Brasil tem forte influência local, com lideranças de peso como o ex-prefeito ACM Neto e seu sucessor, Bruno Reis, reeleito recentemente. Ambos são entusiastas da candidatura de Caiado.
Outro aspecto estratégico é o enfrentamento ao PT, partido que domina a política baiana há quase duas décadas e onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conquistou mais de 70% dos votos nas últimas eleições. Caiado já tem buscar polarizar contra o petista desde já.
De acordo com a publicação, a cúpula nacional do União Brasil deve se reunir em janeiro para definir a estrutura de apoio à pré-candidatura de Caiado. O governador deve iniciar 2025 com uma agenda intensa de viagens a estados onde o partido elegeu prefeitos, fortalecendo sua presença em regiões estratégicas.
Além de ampliar sua base de apoio, Caiado também contará com eventos nas principais cidades governadas por lideranças do União Brasil, destacando pautas que fortalecem sua imagem, como a segurança pública de Goiás, frequentemente apontada pelo próprio governador como uma das melhores do país.
A candidatura de Caiado tem sido apoiada por lideranças nacionais da legenda, especialmente após o deputado federal Elmar Nascimento (BA) dizer que o partido deve permanecer com os ministérios no governo Lula e apoiar uma provável reeleição do petista.