Urna eletrônica traz paz e segurança ao processo eleitoral, diz Fachin
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, defendeu, mais uma vez, o…
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, defendeu, mais uma vez, o sistema eleitoral brasileiro, nesta terça-feira (17). Durante abertura do evento Democracia e Eleições na América Latina e os Desafios das Autoridades Eleitorais, ele reforçou a segurança das urnas.
Ao se referir à violências contra o processo eleitoral, como as que ocorreram no México e no Peru, ele disse que “a urna eletrônica permitiu a superação dessas inquietudes”. Ainda de acordo com ele, “é a urna eletrônica que traz paz e segurança ao nosso processo”. Além disso, o magistrado afirmou o Brasil não aceita mais “aventuras autoritárias”.
Ainda segundo ele, “neste ano, o Brasil olha para o mundo, e o mundo, especialmente o mundo democrático, olha para o Brasil”. Para ele, o País deve levar aos “vizinhos” uma mensagem de paz e segurança. “Temos consciência cívica, nacional e transfronteiriça.”
E ainda: “A estapafúrdia invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro do ano passado; os reiterados ataques sofridos pelo Instituto Nacional Eleitoral do México; as ameaças, inclusive de morte, sofridas pelas autoridades eleitorais peruanas no contexto das últimas eleições presidenciais, são exemplos do cenário externo de agressões às instituições democráticas, que não nos pode ser alheio. É um alerta para a possibilidade de regressão a que estamos sujeitos e que pode infiltrar-se em nosso ambiente nacional, na verdade, já o fez.”
O presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não citou nomes, mas diversas figuras políticas, dentre elas o presidente Bolsonaro (PL), têm feito discursado, sem provas, contra a segurança do processo eleitoral.
Vale lembrar, em entrevista recente ao Mais Goiás, professor Alexandre Azevedo, que é mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento com orientação em Direito Eleitoral Comparado e técnico do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), explicou a segurança das urnas. Segundo ele, além de ser auditável, funciona de forma offline após a impressão do zerésimo (comprovante que não houveram votos emitido antes do início da votação), o que impede qualquer invasão hacker.
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