PLANO DE IMUNIZAÇÃO

Vacinação de professores deve ser definida apenas no fim de maio, em Goiás

A data de vacinação de profissionais de educação e professores de Goiás deve ser decidida…

A data de vacinação de profissionais de educação e professores de Goiás deve ser decidida somente no dia 27 de maio. Componentes do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e integrantes do Plano Nacional de Imunização (PNI) tem uma reunião para avaliar possibilidade de adiantamento da vacinação da categoria a exemplo do que foi feito com policiais e trabalhadores da segurança pública.

O Conass tenta antecipar a vacinação dos profissionais de educação desde meados de março, mas tem recebido negativas. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, a escolha pela data foi feita, durante reunião do Conass com representantes do PNI, realizada na quinta-feira (6), em razão da possibilidade de até lá a vacinação de pessoas com comorbidade estar mais avançada.

“Com a decisão do Ministro Lewandowski, na segunda, sobre o Rio de Janeiro, a questão ficou proibida de avançar até que o PNI permita. Professores estão no grupo prioritário após comorbidades. Ontem o PNI disse que vacinação desse público não deve ocorrer antes de 27 de maio e que nesta data voltará a discutir o assunto conosco”, diz o secretário ao Mais Goiás.

A vacinação de professores e demais profissionais de Educação é demanda da categoria e considerada essencial pelo próprio governo estadual para o retorno às aulas presenciais, que estão suspensas desde março do ano passado.

Supremo

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a que se refere Ismael Alexandrino suspendeu a decisão judicial que permitia a vacinação de todos os profissionais da segurança pública independentemente de atuarem nas ruas, com contato com o público. A decisão atende liminar ajuizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que entende que somente os policiais, bombeiros, guardas-civis e policiais penais que atuem em atividades operacionais devem receber o imunizante.

No final de março, após o anúncio da vacinação de tais profissionais, o MP solicitou que a imunização não ocorra para toda a categoria e que as doses sejam aplicadas apenas para aqueles servidores que trabalham nas ruas e têm acesso e contato ao público, ficando, assim, mais expostos.