Vacinação emergencial para jornalistas terá apoio de deputados em Goiás
Deputados estaduais trabalham para tentar viabilizar a vacinação emergencial de jornalistas contra a Covid-19. Um…
Deputados estaduais trabalham para tentar viabilizar a vacinação emergencial de jornalistas contra a Covid-19. Um dos parlamentares, que preferiu não revelar o nome neste momento, por medo de atrapalhar as tratativas, admite a importância da categoria e afirma que irá auxiliar nas conversas.
Trata-se de uma demanda do Sindicato dos Jornalistas de Goiás (Sindjor) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Ao todo, vale lembrar, o Sindjor já enviou três ofícios pela inclusão de jornalistas no grupo preferencial de jornalistas à secretaria de Saúde Goiás (SES-GO). O último, em abril.
“O sindicato, desde dezembro passado, tenta sensibilizar o governo para necessidade de vacinar jornalistas e demais comunicadores contra a Covid. O primeiro ofício foi feito em dezembro, com resposta negativa, em fevereiro outro, sem resposta, e mais um abril”, diz Cláudio Curado, presidente do sindicato.
Ainda segundo o sindicalista, não se trata de privilégio, pois o jornalista precisa combater duas pandemias: a de Fake News e a do coronavírus. “E os jornalistas precisam estar nas ruas, falando com as pessoas. Então, pedimos que os trabalhadores que combatem as Fake News da Covid sejam vacinados.”
Ao Mais Goiás, a SES-GO informou que, quando um município termina a vacinação de um grupo, deve fazer um comunicado informando que concluiu essa etapa e que iniciará novo grupo. “Portanto, o município deve fazer um comunicado sobre encerramento de um grupo prioritário, e início de outro; e não uma solicitação.”
Dados
Segundo dados da Fenaj, divulgados em março deste ano, 169 jornalistas morreram em decorrência da Covid, no Brasil. Com este número, o país é o com maior número desses profissionais por causa do novo coronavírus.
Só no mês de março, último pesquisado, foram 47. De acordo com boletim, à época, Goiás havia registrado somente um óbito, Robson Filene, de 52 anos.
Inclusive, o maior número de mortes ocorre nos profissionais de 51 anos: 55%. Do montante, 9,8% das vítimas são mulheres.