Valéria ainda não definiu se pede nova licença para votar Mesa de Diretora da Câmara de Aparecida, nesta 4ª
Em 14 de outubro, secretária pediu para deixar a pasta para votação, que não ocorreu; ela retornou no dia 20
A secretária de Relações Institucional de Goiânia, Valéria Pettersen, ainda não decidiu se vai pedir licença novamente para votar a antecipação da Mesa Diretora de Aparecida de Goiânia, onde é vereadora licenciada. Pessoas ligadas a titular da pasta dizem que ela não pretende comentar o assunto, apesar da votação ser amanhã – a resposta deve sair junto com o Diário Oficial de quarta-feira (27).
Vale lembrar, Valéria deixou a pasta em 14 de outubro – e voltou no dia 20 – para participar da votação, que não ocorreu por ausência de uma lei prevendo a antecipação. O novo pleito foi possível possível graças à aprovação de alteração no regimento interno que permite a convocação com no mínimo 24 horas de antecedência.
Sobre a eleição, na segunda-feira (25), o presidente da Casa, André Fortaleza (MDB), convocou sessão extraordinária para realizar o pleito na quarta-feira (27). O vereador enviou a convocação aos vereadores ainda na segunda-feira informando sobre a eleição.
O pleito é para que vereadores escolham a Mesa Diretora para o biênio 2023-2024. André se inspira na medida adotada pelo vereador Romário Policarpo (Patriota), em Goiânia, que também antecipou eleição.
Presidente da Câmara se inspira nas mudanças de Goiânia
A Câmara de Aparecida escolheu o vereador ainda neste ano para assumir a presidência. Com isso, o legislativo aparecidense passa por duas eleições para escolha da Mesa Diretora no mesmo ano. Nos bastidores, a avaliação é que a medida visa evitar que o vice-prefeito Vilmar Mariano (MDB), caso assuma a prefeitura com saída de Gustavo Mendanha (MDB), impeça a reeleição de Fortaleza.
Alguns vereadores criticaram a alteração no regimento. Houve bate-boca durante a sessão que definiu a antecipação das eleições, realizada no dia 14 de outubro. Sete parlamentares votaram contra e 17 favoráveis. Foram contra: o vice-presidente da casa, Fábio Ideal (PP), Araújo (MDB), Diony Nery (PSDB), Erivelton Contador (PP), Lélis Pereira (PP), Kézio Montalvão (Solidariedade) e Isaac Martins (PL).
Fortaleza chegou a dizer que não houve interferência de Gustavo Mendanha ou do secretário de articulação política Tatá Teixeira para adoção das mudanças. Além disso, respondeu que há divergências com Vilmar Mariano, mas espera que possa dar continuidade ao atual trabalho da prefeitura. “Não quero tratar de boatos”, rebateu.