BASTIDORES DA POLÍTICA

Valéria Pettersen confirma que busca vice de Vilmar e diz que lideranças de Aparecida rejeitam Leandro Vilela

Aliada do prefeito busca pré-candidatura a vice

De volta à Câmara dos Vereadores de Aparecida, a ex-secretária Municipal do Meio Ambiente do município, Valéria Pettersen (MDB), diz ao Mais Goiás que ao se desincompatibilizar do cargo, tem desejo de ser alçada a vice no projeto de reeleição do prefeito Vilmar Mariano (União Brasil). Ela também não vê respaldo das lideranças políticas no município para que o nome do ex-deputado federal Leandro Vilela seja colocado como alternativa da base caiadista.

“É claro que desejo ser vice. Estou num momento político muito bom e vejo que em um contexto em que se fala tanto da importância da participação feminina na política, é importante que as chapas majoritárias também tenham nossa representação. Como o Vilmar, um homem, lidera o projeto, seria bom que uma mulher o acompanhasse”, avalia Valéria.

A vereadora, contudo, não vê chance de Vilmar ser preterido frente ao processo. “Ele está no partido do governador, articulando e entregando obras. Não acredito que o Leandro ou qualquer outro nome assuma o projeto a essa altura. Divergências podem ocorrer, mas Vilmar será confirmado como nome da base nas convenções”, acredita.

Questionada de forma mais enfática sobre Leandro Vilela, Valéria pregou respeito, mas não vê possibilidade do sobrinho de Maguito assumir a cabeça de chapa. Para ele, falta respaldo político das lideranças em torno do ex-deputado federal. “A gente o respeita muito. É um grande quadro. Pode ser um excelente vice, mas não tem apoio das lideranças partidárias. Fomos nós, o Vilmar e seu grupo, que montamos as chapas de vereadores do MDB e do União Brasil”, salientou.

Nos bastidores, comenta-se que pré-candidatos e lideranças locais ainda não digeriram bem o nome de Leandro Vilela como alternativa. Fala-se de um racha generalizado em caso de ruptura com Vilmar. Valéria evita comentar o cenário, pois acredita que não será consolidado, mas é categórica: “Se isso acontecer, seria um desastre para toda a base”, pontua.