MOVIMENTAÇÕES

Valéria Pettersen deixa Prefeitura de Goiânia e volta para a Câmara de Aparecida

A movimentação faz parte de articulação que os vereadores aparecidenses fazem para limitar os poderes do presidente da casa, André Fortelaza (MDB).

Valéria Pettersen (Foto: Assessoria de Imprensa)

Secretária de Relações Institucionais da Prefeitura de Goiânia, Valéria Pettersen (MDB) deixou a pasta e volta para a Câmara Municipal de Aparecida. A movimentação faz parte de articulação que os vereadores aparecidenses fazem para limitar os poderes do presidente da Casa, André Fortelaza (MDB).

Valéria Pettersen volta à Câmara de Aparecida para barrar os poderes de André Fortaleza, que estaria interferindo nas indicações dentro dos gabinetes dos vereadores, de acordo com votações. Assim, ela e Camila Rosa (PSD), desafeto do presidente da Câmara, protocolaram projeto para dar maior independência de nomeações.

No ano passado, ela chegou a fazer um movimento parecido — de deixar a pasta para voltar a Câmara —, mas para reeleger André Fortaleza de forma antecipada para a presidência.

Mudanças na Prefeitura de Goiânia

A saída de Valéria Pettersen, por outro lado, também pode antecipar mudanças que devem ocorrer no secretariado em Goiânia. O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) indicou, ainda em novembro, que faria uma reforma administrativa, que visa acomodar aliados e reequilibrar forças na prefeitura.

A pasta tem uma função importante, por fazer a articulação entre o Paço Municipal e a Câmara. Justamente neste quesito, Pettersen recebeu críticas de vereadores de Goiânia, sobretudo pela falta de repasse das emendas impositivas, que os parlamentares atribuíram culpa a ela.

Uma das pastas que sofreria mudanças seria a de Relações Institucionais, principalmente por conta da nova crise entre a Câmara Municipal e o Paço Municipal, exposta com a “derrota” da prefeitura na tramitação do Código Tributário e aprovação de pedido de diligência para averiguar informações sobre projeto que previa aporte extraordinário de R$ 30 milhões à Comurg — e que acabou sendo retirado pela própria prefeitura.