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“Vamos dar conta disso”, diz Caiado sobre manter passagem de ônibus a R$ 4,30

A última vez que a tarifa sofreu reajuste foi em 2019 e pode chegar a 7 anos sem alterações

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) ao fazer vistoria no primeiro ônibus elétrico que irá operar no Eixo Anhanguera (Foto: Edinan Ferreira/SGG)

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) indicou que a tarifa do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia permanecerá congelada até pelo menos 2026, quando encerra sua gestão. O questionamento foi feito pela reportagem do Mais Goiás nesta sexta-feira (23) durante apresentação do primeiro ônibus elétrico que irá operar no Eixo Anhanguera.

Questionado se o Governo de Goiás e as Prefeituras de Goiânia, Senador Canedo e Aparecida iriam conseguir manter o bilhete custando R$ 4,30, haja vista que a tarifa de remuneração foi reajustada para R$ 9,38, Caiado acenou que sim.

“Vamos dar conta disso. Isso nunca existiu no Brasil e muito menos em Goiânia. Desde que entrei no Governo, nós mantemos o pagamento de diferencial, que é aquilo que a gente chama de tarifa técnica da tarifa que é suportada pelo cliente de Goiânia”, destacou Caiado.

Desde 2023, a tarifa é dividida de duas maneiras: R$ 4,30 que são pagos pelo cliente que utiliza o transporte coletivo da região Metropolitana e o restante que é desembolsado pelo poder público. Não houvesse o subsídio, a tarifa custaria R$ 9,38, de acordo com cálculos da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), aprovada pela Agência Goiana de Regulação (AGR). 

O governador salientou os benefícios proporcionados à população, como a integração temporal de duas horas e meia, o Bilhete do Trabalhador, a meia tarifa e a própria manutenção da tarifa congelada.

“Eu acho que é obrigação que nós temos, sabendo que o cidadão trabalha e precisa de ônibus para se deslocar e trabalhar e garantir o seu dia-a-dia. Como o cidadão vai suportar se estivéssemos hoje cobrando a tarifa cheia? Dobraremos o valor do bilhete na região metropolitana? Isso deve ser motivo de aplauso à gestão com responsabilidade fiscal e que faz programa social para pessoas que necessitam”, argumentou.