Vanderlan acerta data para confirmar pré-candidatura em Goiânia
Senador prepara um evento em abril para reunir lideranças políticas e lançar de vez o projeto
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) vai confirmar até a próxima quinta-feira (28) que lançará sua pré-candidatura a Prefeito de Goiânia, cumprindo o prazo que havia colocado desde o ano passado para dar o pontapé inicial à pré-campanha. Um evento para consolidar o projeto em que reunirá lideranças partidárias e concederá uma coletiva de imprensa será feita em abril.
Inicialmente, Vanderlan deverá fazer um comunicado breve por meio das redes sociais, apenas para confirmar a intenção de disputar o cargo. Com a decisão, Cardoso coloca um ponto final às especulações de que não participaria do processo eleitoral com seu nome nas urnas eletrônicas e vai tentar, pela terceira vez consecutiva, a cadeira do Paço Municipal a partir de 2025. Antes, ele já havia concorrido em 2016 e 2020, sendo derrotado em ambas as vezes aos candidatos do MDB, Iris Rezende Machado e Maguito Vilela, respectivamente.
Vanderlan passou as últimas semanas sob especulações de um possível recuo ante ao projeto. Setores do PT flertavam com o senador em uma dobradinha que chegou a ser costurada pelos diretórios nacionais das legendas, em Brasília. A dobradinha PT-PSD, no entanto, sempre foi negada pelo parlamentar que insistia na pré-candidatura.
O próprio vereador Lucas Kitão (PSD) demonstrou insegurança com o projeto do senador ao lançar sua pré-candidatura e provocar prévias no partido. Em seu ofício enviado ao diretório municipal do partido, o parlamentar colocou dúvidas se Cardoso realmente enfrentaria às urnas ao longo de 2024.
Em entrevista ao Mais Goiás, ainda em janeiro, Cardoso destacou que estava intensificando o trabalho em Goiânia e que nunca houve debate para abrir mão da vaga majoritária na disputa.
“O PSD em Goiânia tem tradição de lançar candidatura e nós vamos ter candidatura. Estou intensificando meu trabalho em Goiânia”, destaca em nova entrevista exclusiva ao portal Mais Goiás à época. “Como um partido que está competitivo em pesquisas vai abrir mão do nome? Tem que participar do jogo!”, indagou.