Vanderlan apresenta solução para a Comurg e promete colocar fim na intervenção política na empresa
Eleito, o candidato vai manter a independência da companhia, rever o contrato com a prestadora de serviço que faz a coleta do lixo e retornar os funcionários que estão em outros órgãos
“A crise na Comurg é de gestão”, afirma o candidato a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso (PSD), “mas reflexo da interferência política na companhia, que se tornou um padrão nas administrações municipais”, aponta. Os efeitos dessa crise se veem nas ruas da capital, na falta de coleta de lixo e no abandono de ruas e praças. “A cidade das flores e dos jardins se tornou a cidade do mato e do lixo”, afirma o candidato. Grave também é a saúde financeira da Comurg, que tem uma dívida estimada em R$ 1 bilhão.
Mas não é tornar a companhia dependente da Prefeitura de Goiânia que vai resolver o problema, avalia Vanderlan. “Eleito prefeito de Goiânia, manterei a Comurg como entidade independente da Prefeitura”, afirma.
O candidato já traçou um plano de ação para sanar as contas da Comurg e torná-la eficiente em curtíssimo prazo. Eleito, Vanderlan pretende revisar o contrato de coleta de lixo com o consórcio LimpaGyn e, caso as metas previstas no contrato não estejam sendo cumpridas, o candidato propõe o cancelamento do contrato e transferência da atividade para outra empresa, mantendo a terceirização, mas melhorando a qualidade nos serviços prestados.
Vanderlan afirma que a gestão pública não precisa executar todos os serviços, apenas aqueles que faz com excelência, e terceirizar os que a iniciativa privada realiza. Uma das propostas do candidato é fazer uma Parceria público-privada (PPP) para administrar o aterro sanitário de Goiânia. “Podemos tirar vantagem financeira do lixo, ampliando a coleta seletiva e reciclando os resíduos”, afirma.
Vanderlan propõe fomentar polos de desenvolvimento focados no tratamento de materiais recicláveis para gestão de resíduos e economia circular.
O plano de ação inclui a implementação de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para colaboradores afastados há mais de quatro anos e o retorno imediato de todos os servidores à disposição de outros órgãos.
Mas a principal medida que Vanderlan pretende adotar é colocar um fim à interferência política na companhia.