Vanderlan avalia que aliança com MDB só será viável se partido se juntar à base caiadista
Senador vai apoiar a reeleição do governador Ronaldo Caiado, mas ainda não existe definição do seu partido sobre 2022
Eleito para o Senado por meio da coligação encabeçada pelo MDB em 2018, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) avalia que uma aliança com o partido comandado por Daniel Vilela só será possível novamente se este se juntar aos partidos que compõem a base do governador Ronaldo Caiado (DEM). Em conversa com a coluna, o senador afirmou que tem um “compromisso” com o projeto de reeleição do governador e que torce para que o MDB se junte ao mesmo ideal. Apesar das afirmações sobre o seu futuro político, ainda não há nenhuma decisão do diretório estadual do atual partido do senador, o PSD, comandado pelo ex-deputado federal Vilmar Rocha, sobre as futuras alianças da legenda. Vilmar sempre participou da base do ex-governador Marconi Perillo e tem boa relação com emedebistas como Daniel Vilela e o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, que são possíveis candidatos ao governo no ano que vem.
Tamo junto
Vanderlan esteve na última sexta-feira na região do Entorno. E, por todas as cidades que passou, defendeu a administração do governador Ronaldo Caiado e reafirmou o seu apoio ao projeto de reeleição.
Ressentimento
Vanderlan manteve uma boa relação com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), após as eleições municipais. Mas nunca mais conversou com Daniel Vilela, que teria ficado bastante chateado com as acusações do senador contra a campanha de Maguito Vilela durante as eleições de 2020.
A Primeira
O presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo, arquivou o Projeto de Lei que antecipava a eleição da Mesa Diretora e criava mais cargos em algumas Comissões, como a CCJ. O gesto foi lido com uma derrota do presidente na Casa.
Forte, pero no mucho
Vereadores da base do prefeito avaliam que a boa relação que Romário Policarpo diz ter com Rogério Cruz não foi o suficiente para que o presidente antecipasse a eleição aos moldes do que foi feito na Assembleia Legislativa de Goiás com o deputado Lissauer Vieira.
Recado
Na semana passada, em entrevista ao Mais Goiás, o prefeito Rogério Cruz deu sinais de que não estava de acordo com a antecipação. Cruz observou que “mudar o Regimento Interno tem que ser observado e estar em consonância com todos os vereadores da Casa.”
Pelo ralo
A derrota de Romário, articulada por vereadores do Republicanos, abalou sua relação com Paço Municipal. O seu partido, o Patriota, deve perder definitivamente a vaga para o comando da Seplanh. A conversa nos bastidores é que a Secretaria deve ficar com uma indicação do Republicanos nacional.