BASTIDORES DA POLÍTICA

Vanderlan garante a aliados que sua candidatura em Goiânia é irreversível

Garantia é um alívio a aliados que viam Cardoso se aproximar do PT

Vanderlan Cardoso, em entrevista Mais Goiás (Foto: Divulgação)

O senador e presidente do PSD em Goiás, Vanderlan Cardoso garantiu à aliados que sua candidatura à Prefeitura de Goiânia, em 2024, é “irreversível” e que não há chance de “recuo”. Ele se reuniu com o seu antecessor no comando do PSD goiano, Vilmar Rocha e com o atual presidente da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego), Francisco Júnior

A ambos, confidencializou reservadamente que não há chances de aliança com o PT, que já lançou a pré-candidatura da deputada federal Adriana Accorsi. O assunto tem ganhado força há pelo menos três semanas com as bênçãos do diretório nacional do PSD. O acordo seria Vanderlan com o PSD indicar o vice da parlamentar em troca do apoio do PT, em 2026. 

Vanderlan negou a possibilidade. Destacou que vai financiar sim sua pré-candidatura. Mais: garantiu que vai lançar a candidatura de sua esposa, Izaura Cardoso à Prefeitura de Senador Canedo. O portal Mais Goiás já havia antecipado essa movimentação.

Aos aliados, ele também garantiu que apesar da convicção do lançamento da pré-candidatura, não vai anunciar nenhuma movimentação agora. Mantém o prazo já dito em outros momentos: março é o mês para fazer os devidos anúncios. “Ele está convicto que esse é o tempo certo”, disse um pessedista.

Mais: pessedistas ligados ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) ainda tem esperanças em que o chefe do executivo estadual, no fim das contas, abrace a pré-candidatura de Vanderlan Cardoso. “Essa ideia de emplacar o Jânio Darrot para mim é uma tentativa que dificilmente dará certo”, avalia um aliado. “A base não tem um candidato natural o que cria alguns impasses”, destaca outra fonte.

O próprio Vanderlan Cardoso em entrevista ao Mais Goiás concedida no último dia 17 de janeiro admitiu que os diálogos com Caiado não estavam descartados.  “Caiado diz que vai começar a conversar sobre Goiânia a partir de fevereiro e sua decisão será lá pra frente. Vai chegar o momento em que nós como presidentes de partidos, vamos conversar sobre as eleições”, destacou à época, na mesma ocasião em que disse que uma aliança com o PT era improvável.