Vereador afirma ter sido vítima de crime cibernético, em Goiânia
O parlamentar da Câmara de Goiânia, Gustavo Alves Cruvinel (PV), alega ser vítima de um…
O parlamentar da Câmara de Goiânia, Gustavo Alves Cruvinel (PV), alega ser vítima de um crime cibernético. Segundo o vereador, uma conta de WhatsApp foi criada no nome dele e tem feito pedidos de empréstimos financeiros a terceiros.
“Afirmo que não fiz e não farei nenhum empréstimo financeiro e já acionei as autoridades de segurança para que todas as medidas legais sejam tomadas”, afirma Cruvinel, em nota.
O contato criado utiliza o número final 8912. O Mais Goiás chegou a adicionar o número, que, apesar de ainda ter conta no WhatsApp, não tem mais a foto do vereador. Porém, a mensagem que aparece na descrição “Dedicação ! (sic)” permanece.
Confira a nota na íntegra
“Venho a público para informar que estou sendo vítima de um crime cibernético. Um perfil falso foi criado em redes sociais, em meu nome, dando espaço para pedidos de empréstimos financeiros. Afirmo que não fiz e não farei nenhum empréstimo financeiro e já acionei as autoridades de segurança para que todas as medidas legais sejam tomadas. Agradeço a compreensão de todos.”
Caso recente
Vale lembrar que este não é o único caso de crime cibernético contra um político goiano. No fim do ano passado, o deputado estadual Diego Sorgatto (PSDB). Relembre AQUI.
Inclusive, em meados de dezembro, a Polícia Civil (PC) identificou dois homens suspeitos de praticar crimes cibernéticos contra o parlamentar. Marco Aurélio da Silva Conceição, vulgo Jenjulão, e Romero Alves Diniz são apontados pela corporação como responsáveis por dois perfis falsos no Facebook para divulgar mensagens ofensivas e contra a honra do parlamentar por diversos meses.
Conforme expõe a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), a identificação foi possível após análise de logs de acesso a perfis da rede social. As investigações apontaram que os suspeitos usavam dois perfis com o nome de “Junior Lapada” para cometer o crime.
As apurações mostraram, ainda, que os suspeitos são filiados a partidos políticos rivais e “certamente agiram motivados para denegrir a imagem da vítima”. Ambos são moradores de Luziânia, cidade a qual também pertence o deputado estadual Diego Sorgatto. Os partidos políticos aos quais eles pertencem não foram revelados.