INVESTIGAÇÃO

Vereador de Aragarças detido por “rachadinha” sofre atentado ao deixar prisão

O vereador de Aragarças Rones Kley (Republicanos) sofreu um atentado na madrugada desta quarta (14)…

O vereador de Aragarças Rones Kley (Republicanos) sofreu um atentado na madrugada desta quarta (14) após deixar a prisão. O parlamentar foi detido no último dia 14 de agosto suspeito de “rachadinha” em 2021, na Câmara Municipal.

A Polícia Civil vai investigar o ocorrido. Segundo a ocorrência, era aproximadamente 0h30 quando o vereador chegou em casa e, pelo menos, três disparos atingiram o portão e o carro de Rones. Os projéteis foram recolhidos e levados para perícia.

O legislador, então, acionou a Polícia Militar (PM). Aos agentes, ele disse que alguém o seguia em uma motocicleta. Quando chegou em casa, ouviu os tiros logo após entrar em casa. A informação é do G1.

Relembre a prisão do vereador suspeito de rachadinha

Rones foi levado em prisão preventiva, pela Polícia Civil, em 24 de agosto. Rones foi detido em uma operação que apura existência de um suposto esquema de “rachadinha” no município. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública cumpriu ainda três mandados de busca e apreensão, um dos quais na Câmara Municipal.

Na casa do vereador, os policiais encontraram uma arma, o que gerou prisão em flagrante por posse irregular de arma de fogo.

As investigações da Polícia Civil apontam indícios de esquema criminoso implementado pelo vereador preso, que supostamente recebia vantagem indevida fruto de parte do pagamento realizado pela Câmara de Vereadores a escritório de advocacia contratado para prestação de consultoria e assessoria jurídica ao Legislativo Municipal.

A delegacia apurou que o esquema se iniciou em janeiro de 2021 e perdurava até os dias atuais, com pagamentos mensais ao vereador, que garantia, em contrapartida, a continuidade do contrato de prestação de serviços aos legislativo municipal.

As investigações ainda apuraram que os pagamentos eram feitos por meio de depósitos em conta de um parente do vereador. Os valores também eram entregues na sede da Câmara Municipal, que estaria sendo usada como escritório para a prática do crime. A Polícia Civil obteve filmagens sobre o último pagamento recebido.

Ainda durante as buscas, os policiais apreenderam documentos e aparelhos eletrônicos, que passarão por análise.