Transporte alternativo

Vereador propõe táxi compartilhado em Goiânia para ajudar categoria a competir com apps

Projeto permite a criação de táxi-lotação, com a possibilidade de complemento ao transporte público e economia a estes condutores

Na Câmara de Goiânia, PL visa equilibrar condições entre taxistas e motoristas de apps

Projeto de Lei (PL) que permite a criação do serviço de transporte alternativo de táxi-lotação em Goiânia foi aprovado em primeira votação nesta quarta-feira (4), na Câmara Municipal. Matéria, dentre outras coisas, visa a dar igualdade de condições entre os taxistas e os motoristas de aplicativo, que compartilham viagens entre passageiros, o que é mais rendável, além de econômico de quem faz uso do serviço.

Propositor da matéria, Paulo Magalhães (PSD) declara que o intuito é ajudar os taxistas a terem aumento nas viagens e ainda oferecer um complemento ao transporte público, que muitas vezes é demorado e não oferece a devida segurança ao passageiro. “O táxi-lotação é uma alternativa viável não apenas para aqueles que buscam mais comodidade nos deslocamentos, como também para os que querem mais segurança”, justifica o vereador.

“O serviço de táxi-lotação será prestado exclusivamente dentre os permissionários do serviço de táxi comum”, informa um trecho da lei. Além disso, “o veículo táxi quando operado no sistema de lotação, é obrigado a utilizar a denominação táxi-lotação no para-brisa dianteiro e o destino para o qual se deslocará, assim como o preço tarifário oficial”.

Ainda conforme o texto da matéria, a tarefa será acessível e definida por ato do chefe do Executivo da cidade, e o intuito é permitir que os taxistas façam lotação nos bairros, a fim de evitar aos motoristas andarem vazios pelos setores.

Avaliação

Outros municípios brasileiros já possuem esse serviço, como por exemplo, Caxias do Sul, São Paulo, Imperatriz, Belo Horizonte, Porto Alegre, entre outros. Desta forma, Paulo avaliou que, com a quantidade de taxistas em Goiânia e pelo advento dos aplicativos, a matéria era necessária.

“São mais de mil taxistas em Goiânia, muitos em situação caótica. Então, com essa possibilidade eles podem tirar um ‘lucrozinho’ razoável”. De acordo com ele, não é possível competir com os aplicativos, mas é possível ter um paliativo para os motoristas de táxi possam sobreviver.