PASSAGEIROS SENTADOS

Vereador quer punição para empresas que transportarem usuários de ônibus em pé

Prazo estabelecido pelo decreto municipal termina na quarta (10) e requer que as concessionárias cheguem a 1.100 ônibus

(Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O vereador Ronilson Reis (Podemos) protocolou ainda na segunda-feira (8), na prefeitura de Goiânia e no Ministério Público, pedido de punição e paralisação “imediata das atividades” de transporte coletivo às empresas que descumprirem as medidas estabelecidas no decreto municipal de combate à Covid-19. Ele ainda diz que irá ingressar com uma medida judicial.

O prazo estabelecido pelo decreto municipal termina na quarta-feira (10) e requer que as concessionárias cheguem a 1.100 ônibus em circulação. A medida visa evitar aglomerações sobretudo nos terminais e dentro dos veículos, como registrados na semana passada.

A intenção do vereador é de que as empresas cumpram o que está no decreto municipal, que estabeleceu que o embarque de passageiros deve ser feito dentro do limite de assentos de cada veículo. Segundo ele, as empresas não estão cumprindo com as medidas.

Ronilson Reis chegou a acompanhar de perto a movimentação nos terminais de Goiânia, onde fez registros por vídeos e fotos, que mostram a superlotação dentro dos coletivos e nas plataformas de embarque, da mesma forma que na semana anterior. O Mais Goiás também fez diversos flagrantes de descumprimento do lockdown no transporte coletivo.

“Quanto mais gente dentro dos ônibus, mais precisaremos de vagas nas UTIs”, argumenta o vereador.  “O descumprimento das normas de distanciamento e das medidas sanitárias, por parte das empresas do transporte coletivo, já são elementos suficientes para pedir a imediata paralisação do serviço na capital”, continua.

Resposta

O Sindicato das Empresas de Transporte (SET), por meio de nota, afirma que as concessionárias da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) cumprem o que foi determinado pelo Decreto 1.757.