Vereadores aprovam relatório do Código Tributário de Goiânia na CCJ
Vereadores aprovaram relatório do Código Tributário de Goiânia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)…
Vereadores aprovaram relatório do Código Tributário de Goiânia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em sessão extraordinária realizada nesta quinta-feira (16), na Câmara Municipal.
Pedro Azulão Jr (PSB) e Mauro Rubem (PT) votaram contra o relatório. Kleibe Morais (MDB) se absteve. A matéria deve ser colocada em plenário na sexta-feira (17).
O relatório apresentado pelo vereador Bruno Diniz (PRTB) foi pela aprovação com retificação de dois artigos por erro formal. Pedro Azulão Jr apresentou duas emendas para suprimir artigos que estabelecem isenção e remissão de IPTU aos clubes de futebol da capital.
Kleybe Morais salientou que absteve pela importância do projeto e disse ser irresponsabilidade votar.
Votaram a favor do projeto, os vereadores Izídio Alves (MDB), Geverson Abel (Avante), Pastor Wilson (PMB) e William Veloso (PL).
Votos contrários ao relatório do Código Tributário
O vereador que apresentou as emendas contestou “Qual justiça social é essa? Vamos dar isso para o dono da padaria, do açougue que está sofrendo para manter as portas abertas”, criticou.
Mauro Rubem cobrou a planilha de custo de cobrança de impostos e tributos. O petista afirmou que o projeto é obscuro por não oferecer os valores a serem pagos pelo contribuinte.
“A legislação diz que é preciso que o contribuinte saiba o imposto que irá pagar com 90 dias de antecedência. Mas não sabemos. Ninguém aqui sabe”, contestou.
Pedido de vistas ao relatório do Código Tributário
Mauro Rubem chegou a pedir vistas por 24 horas do projeto, mas o pedido foi rejeitado.
O relator do projeto na CCJ, Bruno Diniz, taxou a contestação de Mauro Rubem como palanque eleitoral e salientou que a Comissão de Constituição e Justiça deve avaliar questões legais sobre o Código Tributário.
“Debates sobre questões específicas devem ser feitos na Comissão Mista. Eu mesmo vou apresentar emendas no momento oportuno”, criticou.