Vereadores aprovam socorro de R$ 68 mi à Comurg; empréstimo de R$ 1 bi começa a tramitar
Na mesma sessão, o projeto de lei da prefeitura que solicita autorização para que o Paço adquira empréstimo de R$ 1 bilhão
Os vereadores aprovaram, na terça-feira (21), de forma definitiva, o socorro de R$ 68 milhões à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Na mesma sessão começou a tramitar o pedido de autorização, feito pela prefeitura de Goiânia, para captação de empréstimo de R$ 1 bilhão.
O projeto de socorro à Comurg recebeu 21 votos a favor e 5 contrários — todos dos vereadores membros do Bloco Vanguarda, que estão em “rebelião” contra o Paço Municipal, mas já com sinalização de retorno à base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
A vereadora Kátia Maria (PT), embora não faça parte do Bloco Vanguarda, critica a intenção de a prefeitura de terceirizar a frota de veículos utilizada na limpeza urbana. “Se irá utilizar R$ 68 milhões para recuperar a empresa, qual é o motivo de terceirizar?”, indaga.
Da base, Juarez Lopes (PDT) defende que os caminhões utilizados na coleta têm apenas um ano de vida útil, praticamente. Por isso, há a necessidade da terceirização. “A Comurg faz todo o trabalho de coleta, remoção e todo o serviço de limpeza da cidade. O aporte visa sanar as dívidas e contratos. A terceirização é necessária”, salienta.
Aporte
Segundo a proposta, a remessa de recursos à Comurg se baseia em decisão do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da companhia. Além disso, conforme legislação societária, o acionista majoritário – o município de Goiânia – deve se responsabilizar pelo repasse.
A medida, de acordo com o executivo, busca a revitalização da saúde financeira e a otimização das operações da Comurg, considerando o interesse público dos serviços prestados pela companhia – gestão da limpeza urbana; coleta e destinação final de resíduos sólidos; manutenção e conservação de vias públicas.
Empréstimo
Na mesma sessão, o projeto de lei da prefeitura que solicita autorização para que o Paço adquira empréstimo de R$ 1 bilhão junto ao Banco do Brasil. Os recursos serão utilizado para investimentos nas áreas de educação, de saúde, de mobilidade, de modernização de gestão e de infraestrutura.
O projeto de lei prevê que os recursos provenientes da operação de crédito de que trata esta Lei deverão ser consignados como receita no Orçamento municipal ou em créditos adicionais.