Vilmar Rocha diz que assumiu candidatura ao Senado “despreparado financeiramente”
"Em nome do nosso projeto tive que assumir uma candidatura. 45 dias não é nada para uma campanha do tamanho da campanha de senador"
O presidente do PSD e candidato ao Senado Vilmar Rocha afirma que assumiu a corrida ao Congresso “despreparado financeiramente”. Ele diz que precisou topar o “desafio” após a desistência do deputado estadual Lissauer Vieira (PSD), postulante até quase o dia da convenção.
“Em nome do nosso projeto tive que assumir uma candidatura. 45 dias não é nada para uma campanha do tamanho da campanha de senador. Sou experiente, vivido, sabia da dificuldade, mas tive coragem e ousadia em nome dos meus quocientes políticos”, disse ao podcast Poder em Jogo, do Mais Goiás.
E ainda: “Essa retirada [da candidatura de Lissauer] trouce enormes problemas para o partido. Se eu não tivesse assumido, o partido estaria sem cabeça [de chapa]. Estaria em situação crítica. Foi difícil na última hora, mas a política e a vida é assim.”
Segundo ele, a decisão foi mantida por coragem de “segurar a ponta da corda até o fim”. Questionado se faltou coragem de Lissauer, ele não usa esse termo. Diz, contudo, que o presidente da Assembleia Legislativa de de Goiás (Alego) “é jovem e não tem grande compreensão do processo político e capacidade de enfrentar esses desafios. Mas é um companheiro, prestigiamos ele e sempre acredito que ele deva continuar na política”.
De acordo com o levantamento Goiás Pesquisas/Mais Goiás do último sábado (24), o candidato ao Senado Vilmar Rocha tem 4,17% das intenções de voto. É o sexto colocado.
Naquele momento, o ex-senador Wilder Morais (PL) estava na dianteira com 19,92% e o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) tinha 18,58%. O terceiro colocado é o deputado federal delegado Waldir (União Brasil), 15,25%. O ex-ministro Alexandre Baldy (PP) aparece na quarta posição com 9,67%. O também deputado federal João Campos (Republicanos) tem 5,83%.
Completam o quadro: a ex-deputada estadual Denise Carvalho (PCdoB), 3,33%; o empresário Leonardo Rizzo (Novo), 2,83%; e a servidora pública Manu Jacob (PSOL), 1,25%. Brancos e nulos somaram 10,25%. Indecisos 8,92%.
O levantamento Goiás Pesquisas/Mais Goiás ouviu 1.200 eleitores de 19 a 22 de setembro de 2022. A margem de erro é de 2,83 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%. Os registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são BR-07091/2022 e GO-05750/2022.