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Vitor Hugo vê ‘grande possibilidade’ de alinhamento do PL com PSD, de Vanderlan

Ex-deputado federal destacou que direita deve se fortalecer de olho em 2026

Distante dos holofotes desde as eleições de outubro do ano passado, o ex-deputado federal Vitor Hugo (PL) mostra que está animado diante das pesquisas de intenção de voto que colocam seu nome em um patamar competitivo tanto em Goiânia, como em Anápolis. Em entrevista ao Mais Goiás nesta quinta-feira (06/07), no entanto, destaca que diálogos e conversas vão balizar sua decisão política para os próximos pleitos.

Ao comentar sobre uma eventual candidatura em 2024, prega que é necessário conversar, inclusive com outros partidos posicionados à direita e centro-direita, num fortalecimento da bandeira conservadora. Pontua o Republicanos e mais ainda o PSD, em Goiás. Mais ainda, o PSD. Por que? Ali existe a figura do senador da República, Vanderlan Cardoso, um dos seus principais cabos eleitorais ao Palácio das Esmeraldas nas eleições de 2022.

O problema? Os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto e Wilder Morais (em Goiás), querem candidatura própria nas principais cidades do Brasil e Goiânia não fugiria à regra. Vanderlan também não abre mão desta candidatura e o mesmo deve encabeça-lá pelo PSD. Logo, a equação a ser resolvida.

Como resolver essa matemática política? Vitor Hugo prega diálogo. “Vamos ter que conversar. Os três [Ele, Gustavo Gayer e Vanderlan Cardoso], mais o Wilder, os suplentes do Wilder, além dos deputados federais e estaduais do PL. Caminhar juntos PL e PSD se isso vier a acontecer, eu vejo uma possibilidade de alinhamento maior. A esposa do Vanderlan é suplente do Wilder”, destacou ao Mais Goiás

Para ele, para além do diálogo, é uma questão de articulação que poderá fortalecer a direita goiana. “Quem tem a ganhar é a centro-direita em Goiás. É questão de alinhamento de interesses e estratégias. É bom que os três estejam bem posicionados nas pesquisas porque isso vai nos dar flexibilidade para definir juntos qual o melhor caminho. De maneira que cada um contribua com os interesses do grupo”, salienta.

Vitor Hugo destaca participação de Bolsonaro no processo

Vitor Hugo, no entanto, descarta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem é bastante próximo, tome a decisão e bata o martelo com relação a candidatura do partido. “O conheço muito bem. Ele não é de impor decisões”, salienta. Mas claro, ele terá sua influência na escolha.  

“Acredito que ele terá um peso grande pela admiração que tem por ele, além de sua influência e prestígio que ele tem em Goiás. Imagino que ele não vá bater o martelo, mas o que ele disser pra gente será considerado”, salienta Vitor Hugo.

Formatar base em 2024 de olho em 2026

Vitor Hugo garante que fica feliz em ver seu nome bem cotado em duas cidades de Goiás mas tem “sensação” de que os “desafios” vividos pelo Brasil no contexto atual o “chamam” para um cargo no Congresso Nacional. Como? O próprio explica. 

“Eu tenho uma sensação que os desafios que o Brasil tem enfrentado, principalmente diante dos desequilíbrios de Poderes me chamam mais para o cenário nacional e pela atuação em prol de Goiás no Congresso Nacional”, destaca. “A eleição do Senado com duas vagas pode modificar o cenário nacional de uma hora para outra. Imagina se a direita e centro-direita tiverem maioria no Senado que pode ser definido em 2026, os poderes se equilibram num passe de mágica. Isso está no radar da direita como um todo e que vai fazer parte da tomada de decisão mais pra frente”, complementa.