Parlamento

Votação de situação de calamidade em Goiânia tem que ser presencial

Regimento da Câmara da capital não prevê que trâmite ocorra remotamente

Matéria que prevê aumento de vereadores não entrará em pauta, neste ano

A sessão extraordinária da Câmara de Goiânia desta terça-feira (24), que irá votar, às 9h, o decreto que reconhece que o município está em calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus será presencial. A vereadora Sabrina Garcêz, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) disse que ainda não decidiu se o encontro do colegiado será virtual ou não. De acordo com o parlamentar Lucas Kitão (PSL), sessões de plenário não têm previsão regimental de votação remota.

“Já vou tratar dessa mudança, quando retornarmos”, diz Kitão e elabora: “A mesa até estava disposta, mas, apesar de termos o sistema do Senado – que a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) tem usado – não tem previsão. A Alego usa, porque já tinha essa previsão.” De acordo com ele, já há um projeto de reforma regimental e ele pretende incluir essa questão.

O entendimento da Diretoria Legislativa e da Procuradoria Jurídica da Câmara de Goiânia, conforme exposto no site oficial da Casa de Leis, é que a sessão precisa ser em regime de convocação extraordinária porque, na semana passada, a mesa diretora, com aval do plenário, suspendeu as sessões ordinárias. A princípio, esta suspensão é válida até esta quarta-feira, 25.

Trâmite

A Casa vai abrir apenas para os vereadores tratarem desse tema, que deve realocar recursos e suplementos. E a sessão será transmitida pelo canal do youtube da Câmara, conforme informado por Kitão.

Sabrina Garcêz, que também conversou com o Mais Goiás, relatou que o trâmite será o seguinte: será lido em plenário, vai para CCJ e depois retorna ao plenário para a votação, que é única. Aprovada, a matéria segue para o prefeito Iris Rezende (MDB).