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Welington Peixoto pede vistas do Plano Diretor para debater adensamento

O Plano Diretor de Goiânia, que tramita desde 2017, será votado somente após as eleições.…

O Plano Diretor de Goiânia, que tramita desde 2017, será votado somente após as eleições. Além disso, nessa quinta-feira (24), ocasião em que seria apreciado na Comissão Mista, o líder do governo na Câmara, Welington Peixoto (DEM), pediu vistas e foi seguido por outros parlamentares.

Segundo Welington, houve conflito sobre o adensamento, após repercussão na mídia. “E diante da dúvida, preferimos averiguar, sentar com os vereadores, a prefeitura e chegar a um consenso.”

Destaca-se que, na quarta-feira (24), foi publicado pelo O Popular que a área urbanizável da cidade poderia crescer até 27,37%, graças a uma emenda apresentada por um grupo de vereadores – eles, contudo, solicitaram a retirada das assinaturas após o pedido de vistas. O valor é calculado em cima dos já previstos 4% de aumento da área urbana (do projeto original), o que geraria o montante de 32,68%.

Transparência

Welington faz questão de ressaltar que foi dada total transparência no projeto. Agora, com o pedido de vistas, o intuito é ver essas questões de adensamento e outras mais que surgirem.

“Eu defendo a expansão com responsabilidade. Prefiro expandir do que adensar, dando condições das empresas se estabelecerem”, disse. Sobre a diferença, o parlamentar explica que expandir diz respeito a casas horizontais, enquanto “adensar é prédio”.

“Existem áreas rurais de frente a áreas urbanas. Isso acontece ao lado do conjunto Irisville, saída para Bonfinópolis. Não justifica”, exemplifica.

Emendas e projeto

O relator do projeto cabo Senna (Patriota) acatou todas as emendas – mais de 150. Segundo Peixoto, a situação é natural. “Inclusive, tiramos nove de 13 propostas de adensamento no setor Marista, por emenda. O que os vereadores não concordarem podem retirar na Comissão Mista e no Plenário, ainda.”

Vale lembrar, que o projeto foi encaminhado depois de cerca de um ano e meio de preparação. Ele chegou à Câmara em julho de 2019 e ficou seis meses na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, passou para a Comissão Mista, onde está agora.

Passado o pedido de vistas, ela deve ir para plenário somente após 15 de novembro, data da eleição municipal. A questão foi acordada com o Ministério Público de Goiás (MP-GO).