Wilder Morais defende reformas previdenciária e trabalhista
O candidato ao Senado Federal pelo DEM afirma que é necessário criar limites de gasto e aumentar a produção
Wilder Morais, candidato à reeleição ao Senado Federal pelo Democratas (DEM) de Goiás, defende as reformas previdenciária e trabalhista para o Brasil. Ele, que já foi suplente de Demóstenes Torres, e assumiu o cargo após a cassação do ex-senador, afirma que o Brasil precisa limitar gastos e aumentar a produção.
O senador nega a existência de críticas à Reforma Trabalhista. “Aonde tem críticas? Onde tirou direitos do trabalhador? Não tem nada disso. Isso é uma campanha que se prega. Pelo contrário: as regras estão bem mais claras e, com certeza, daqui alguns anos, teremos outras”, respondeu o candidato. E ainda afirma que o texto é de 1945 e que, atualmente, estamos em outra realidade, principalmente a tecnológica.
Segundo ele, o erro do Governo Federal está em não explicar à população sobre o acúmulo de dívidas mensais causadas pelos gastos com o sistema previdenciário. As prefeituras estão quebradas, também, por causa da Previdência. O estado também. Nós temos que evoluir. Temos que ter essas correções, sim. Ter várias reformas”.
“Nós precisamos ter o nosso limite de gastos e aumentar a produção. Nós temos que gerar mais empregos. Gerou emprego, gerou renda. Gerou renda, temos condições de fazer as partes sociais. Senão, não temos saída para o País”, defende o Democrata.
O candidato, que é senador pelo segundo mandato, afirma que nunca pensou em ser político, mas que levou sua expertise do mundo do empreendedorismo para a vida pública. “Eu nunca pensei em ser. Depois que eu estou na política, eu sei o que é ser político: o cargo que a gente ocupa pode mudar as vidas das pessoas. Na política você pode fazer transformação social”, afirma Wilder.
Propostas e campanha
Após assumir o senado no lugar de Demóstenes, foi eleito senador. Ele diz ter sido responsável por rubricas que levaram, por exemplo, à criação das universidades federais de Catalão e Jataí; pela autoria do projeto que previa aumento do Fies; relator de um projeto para melhorias em infra-estrutura e construção de rodovias.
Wilder ainda cita obras e melhorias para o sistema de saúde do interior goiano. E diz que vai continuar com esse foco. “Sobre esses hospitais regionais: abrir o hospital é uma coisa. Quem vai bancar ele? Precisa de um senador lá em Brasília para ter capacidade de ir lá no ministério e conveniar todos esses hospitais garantindo o custeio. O governo do Estado não vai dar conta disso. É preciso um senador, que conheça como eu conheço”, justifica.
Wilder faz críticas ao que ele chama de “agiotagem legalizada que os bancos fazem com os brasileiros”: as taxas abusivas de juros de cartão de crédito e cheques especiais. “Está totalmente fora da realidade do mundo. Hoje temos quase 50% pendurada em um desses itens, por causa dos juros abusivos”. Ele ainda compara os valores desses juros, que chegariam a quase 500% ao ano, enquanto a taxa SELIC é de 5%.