Youtube suspende canal da Câmara de Goiânia para transmissões por 7 dias
O Youtube suspendeu o canal da Câmara de Goiânia para transmissões por sete dias. A…
O Youtube suspendeu o canal da Câmara de Goiânia para transmissões por sete dias. A medida ocorre por causa de dois vídeos com informações falsas sobre a vacina contra a Covid-19, que geraram duas notificações. A informação é de O Popular.
Em setembro do ano passado, a plataforma emitiu a primeira notificação após a transmissão de uma audiência pública realizada pela vereadora Gabriela Rodart (DC) sobre o passaporte vacinal. No vídeo tiveram “informações médicas inverídicas”, segundo o Youtube.
A segunda, que não teve detalhes sobre quais motivos culminaram a notificação, ocorreu no último domingo (24), com base em transmissão de 31 de agosto do ano passado da sessão plenária. Na data, também tiveram falas contra a vacina, mas o Youtube disse, apenas, que houve conteúdo impróprio.
Inclusive, já nesta segunda-feira (25) não teve transmissão no canal oficial da Câmara municipal. Para passar audiências públicas pela internet, a Casa utilizou um canal alternativo, o da Escola do Legislativo.
Sem falar das punições, o site oficial da Câmara informou que “as sessões ordinárias e especiais (…) serão temporariamente transmitidas pela TV Câmara por meio do canal da Escola do Legislativo no YouTube (Escola do Legislativo – CMG). O canal TV Câmara de Goiânia (tvcamaragyn) segue no ar, mas passará por ajustes técnicos nesse período, estimado em dez dias”.
O canal segue no ar, mas não pode transmitir. Os vídeos que receberam notificações foram tirados do ar. Caso haja nova notificação, o parlamento da capital pode perder o canal oficial. Ao Mais Goiás, a Câmara enviou uma nota sobre o caso:
“A administração do perfil da TV Câmara Goiânia no YouTube foi informada na manhã desta segunda-feira (26) pela rede social de aplicação de suspensão temporária de 7 dias por descumprimento de normas da plataforma.
O YouTube informou que, em transmissões feitas pela Casa, foram difundidas informações médicas inverídicas.
A Diretoria de Comunicação está tomando as providências necessárias para cumprir os regulamentos das redes sociais e, ao mesmo tempo, garantir o livre exercício dos mandatos parlamentares.”