As principais notícias do ano em games
Teve time goiano vencendo campeonato e jogo sendo considerado cassino
Além de ter sido um dos anos mais recheados de lançamentos do ano, às vezes com um novo jogo a cada semana, 2017 também foi um ano cheio de polêmicas e surpresas no mundo dos video games.
E isso em todos os frontes. O principal escândalo, claro, foi o de Star Wars: Battlefront II, um game aguardadíssimo e que foi destruído no lançamento após a EA transformá-lo efetivamente em uma máquina caça-níquel. A situação foi tão grave que a Bélgica considerou o game um jogo de azar e ações similares começaram a ser tomadas na França, no Reino Unido e nos EUA. Que bomba.
Sem contar que pelo segundo ano consecutivo o número de jogadoras mulheres superou o número de jogadores homens no Brasil, apesar do mercado ainda ser voltado para o público masculino que é particularmente vocal e tóxico quando se fala sobre isso.
Também foi um ano recheaaaaaado de nostalgia. O Super Nintendo voltou com uma porrada de jogos clássicos e já de cara se meteu em polêmica no Brasil. Custando módicos US$ 70 lá fora, o aparelho chegou por absurdos R$ 1000 no Brasil, sendo ignorado completamente. Quem comprou, comprou fora e trouxe pra cá. Em termos de contrabando, foi quase como na época do Super Nintendo original, lá nos idos de 1995.
E não foi só isso: Sony e Capcom relançaram vários clássicos este ano, mas três ficaram no topo. Sonic Mania ressuscitou a franquia do ouriço enquanto The Mega Man Collection nos lembrou do quanto os jogos de Mega Man eram ridiculamente difíceis e rocambolescamente apelões.
Mas nada superou Crash Bandicoot N’Sane Trilogy, remake dos três jogos originais do mascote do PS1 para o PS4. O jogo foi lançado em uma das poucas épocas paradas do ano o que lhe garantiu o primeiro lugar nas listas de mais vendido por semanas! O jogo se saiu tão bem que a Sony cogitou fazer novos títulos do personagem.
E ainda ficou novidade para o ano que vem: foi anunciado o retorno de Tamagotchi, o mascote digital japonês, além de Mega Man 11, The Mega Man X Collection e uma coleção de 30 anos de Street Fighter com versões remasterizadas dos principais jogos da franquia.
Outra novidade de 2018 é a série da Netflix de The Witcher. A produção foi confirmada este ano e ainda segue sem elenco divulgado, mas o serviço de streaming está concentrado em ter o seu próprio Game of Thrones baseado em Geralt de Rívia e seus amigos.
E, por fim, foi o ano de ouro dos e-sports até agora. Consagrados times brasileiros de futebol decidiram entrar no cenário competitivo de League of Legends: o Flamengo vai montar o seu time do zero e o Corinthians fez parceria com a já consagrada Red Canids para a temporada de 2018.
Já a própria temporada de 2017 foi incrível, com muitas conquistas brasileiras e goianas. O principal destaque fica com a Team One, fundada em Goiânia com foco em CS que, além de acumular várias premiações em Counter-Strike este ano, ainda levou pra casa o Campeonato Brasileiro de League of Legends logo no seu ano de estreia.
Também tivemos brasileiros vencendo campeonatos internacionais de Hearthstone e de Clash Royale. E mesmo no cenário internacional tivemos algumas surpresas como a vitória histórica da Liquid na final do mundial de Dota 2, pela primeira vez conseguindo um placar perfeito de 3×0.
Enfim, foi um ano tão agitado e lucrativo, que e-sports podem até mesmo virar uma modalidade olímpica! E que 2018 traga muita coisa boa!