As principais notícias do ano em smartphones
Com reconhecimento facial e sem baterias que explodem, o ano foi cheio de lançamentos e novidades
Depois de 2016 ter ficado marcado pelo fiasco das baterias do Galaxy Note 7, este ano foi recheado de lançamento e sem nenhum problema tão controverso. Alguns críticos poderiam dizer, porém, que a Apple não teve tanta sorte desta vez.
Após quase um ano inteiro de expectativas, o iPhone 8 – e mais ainda o iPhone X – não superaram as expectativas de hardware de muitos fãs e analistas.
O primeiro baque veio com o preço: os modelos chegaram ao Brasil custando arrebatadores R$ 6.999 e R$ 7.799, muito mais caros do que o Samsung Galaxy S8, seu principal concorrente.
Além disso, o X passou por alguns problemas com seu software de reconhecimento facial, sua principal novidade e tática de segurança, sendo burlado por irmãos gêmeos e até por primos. Mas, mesmo assim, até agora ambos os modelos foram sucesso de vendas.
Mas este também foi o ano de recuperação da Samsung que, apesar do preço salgado de R$ 4.399 e R$ 4.799, lançou o melhor aparelho Android do ano, além de superar o próprio design dos seus topos de linha, trazendo um Galaxy S8 melhor e mais bonito que seus antecessores.
Estes foram os principais lançamentos, mas outros grandes celulares deram o ar da graça ao longo do ano, como o Moto Z 2 Play, que chegou para dominar o cenário intermediário e bater de frente com a Asus.
A fabricante taiwanesa, inclusive, não brincou em serviço, lançando dois aparelhos no Brasil este ano: o Zenfone 3 Zoom, com um design mais próximo do iPhone 7 zoom óptico, e depois o Zenfone 4, seu novo topo de linha na faixa intermediário premium e também focado em fotografia e autonomia chegando ao mercado nacional em outubro.
E teve a LG lançando o LG G6 por R$ 3.999 em abril tentando concorrer com o recém-lançado S8 com seu preço menor e câmeras duplas, principal tendência de 2017.
Por fim, em outubro, a Lenovo continuou com seus sólidos lançamentos intermediários e correndo por fora enquanto as gigantes brigam. Com preço abaixo do esperado, a fabricante lançou o Moto X4 em outubro custando R$ 1.699.
Foi um bom ano, mas podemos esperar um 2018, no mínimo, interessante: a Qualcomm, principal fabricante de chipes e processadores para smartphones, recusou as ofertas de compra da gigante Broadcon, apesar do valor ser na casa dos bilhões.
Não apenas isto, mas a empresa ainda realizou um evento de imprensa gigantesco no Havaí para anunciar dois novos chipes, um intermediário (Snapdragon 636) e um avançado (Snapdragon 845). Como resultado, deveremos ter aparelhos Android com potência inédita nos lançamentos dos dois anos vindouros em todas as faixas de preço.
E como se tudo isso não fosse o suficiente, a Qualcomm ainda está liderando as pesquisas em 5G, querendo desenvolver tecnologia pronta para o mercado até 2019.
Não foi só por lá que teve inovação: a Samsung também está investindo pesado em tecnologia própria, começando pela tela do iPhone, que por si só já deve render mais de US$ 20 bilhões.
Outra tecnologia que a sul-coreana está investindo pesado e que espera colocar no mercado nos próximos anos é uma bateria de grafeno. Com a nova tecnologia, as baterias devem carregar cinco vezes mais rápido.
A nova bateria ainda teria uma capacidade de armazenamento 45% maior do que as atuais e seria mais resistente ao calor, evitando explosões, como as que a própria Samsung teve que amargar.
Enfim, este foi o ano em smartphones e tudo indica que 2018 será recheado de mais novidades.