Empreendedorismo

Goiânia recebe palestra com empreendedor fundador da Blowtex

O Hub Ace Gyntec de aceleração de pequenas empresas vai receber um convidado muito especial…

O Hub Ace Gyntec de aceleração de pequenas empresas vai receber um convidado muito especial nesta quarta-feira (12). Se trata do empresário e investidor Mike Ajnsztajn, ex-proprietário da Blowtex e inventor da camisinha com sabor.

De lá pra cá, Mike investiu em diversas áreas diferentes, incluindo incluindo ciência e biotecnologia e agora se dedica a ajudar pequenas empresas a competir no mercado de tecnologia.

Não é à toa que ele é um dos co-fundadores da Ace que, no ano passado, bateu a marca de 100 empresas aceleradas no Brasil em quatro anos de atividade na América Latina.

Mike se mostra muito orgulhoso dos resultados obtidos neste tempo: “Dessas empresas todas, nós investimos com dinheiro em 70 após atingirem certos critérios de investimentos. Destas, oito nós já vendemos. Ou seja, criamos alguns milionários”.

Por aqui, ele irá ministrar a palestra “Show me the money: da criação de empresas ao exit e IPO” com a presença de investidores-anjo além de um all-inclusive com bebida e churrasco. O encontro está marcado para às 18h no Hub, que fica na Avenida Pedro Paulo de Souza, no Goiânia 2, e o ingresso custa R$ 70. As inscrições podem ser feitas aqui.

“Nós vamos falar um pouco sobre como a startup cresce e consegue dinheiro, como buscar investimento de diversas fontes, e também vamos falar um pouco da minha jornada empreendedora, como foi a evolução da minha carreira. Isso é importante, as startups sempre buscam inspiração e aprender de outros empreendedores o que fazer e como fazer”, destacou Mike.

E é uma trajetória e tanto: “A Blowtex foi meu primeiro negócio, comecei do zero. Depois que ela cresceu eu vendi, abri uma empresa de biotecnologia nos EUA, mudei pra lá, trabalhava com psoríase, uma doença de pele, listei a empresa no Nasdaq, fechei o capital e vendi. Foi depois de vender minhas duas primeiras empresas que parei de trabalhar com isso e fui investir em tecnologia. Isso foi em 2007, já tem 10 anos”.

Ele então montou um portfólio de startups por lá e chegou a abrir o próprio site por aqui, que acabou dando certo e sendo vendido, mas não sem percalços: “Tudo o que a gente ensina para os outros empreendedores a gente sofreu. Todas as coisas erradas e certas nós fizemos como empreendedores digitais. Vendemos com 18 meses e aí começamos a fazer investimentos-anjo e investir em startups no Brasil. Vimos que o empreendedor brasileiro é muito criativo e trabalhador, mas que precisa de muita ajuda e aí acabamos abrindo a Ace”.

Parte do objetivo das atividades da Ace é, também, impedir que as empresas se desfaçam: “A maior parte das empresas que acabam morrendo é por causa de dois motivos. O primeiro é porque falta dinheiro e o segundo motivo é briga de sócio”.

Vai ser a primeira vez que ele verá o hub pronto: “Fui aí em Goiânia junto com os nossos sócios olhar quando ainda estava em construção. Resolvemos fomentar essa região e o futuro parque tecnológico com o pessoal da Gyntec, estamos muito empolgados com esse projeto”.