Mais de metade dos pais deixam os filhos jogarem games proibidos para menores
Sempre que a polêmica sobre jogos violentos ou com temáticas adultas surge na mídia, jogadores…
Sempre que a polêmica sobre jogos violentos ou com temáticas adultas surge na mídia, jogadores e defensores dos video games sempre relembram: mas e a classificação indicativa?
Segundo pesquisa feito pela Childcare UK, conduzida com 2000 pais no Reino Unido, 86% dos pais não prestam atenção, olham ou verificam a classificação indicativa dos jogos eletrônicos que compram para os seus filhos. Todos os entrevistados possuem filhos com idades entre 5 e 16 anos que consomem video games de alguma forma.
Tanto o mercado europeu quanto o americano e o brasileiro possuem sistemas próprias de classificação, indicando por idade e cor para que tipo de público cada título é sugerido.
Geralmente, jogos com violência são restritos a maiores de 18, mas a maior parte dos pais entrevistados admitiram que nem reparam na indicação.
O objetivo principal da pesquisa era mostrar como, embora a maior parte dos pais sejam contra seus filhos jogarem jogos video games violentos, o imaginário coletivo ainda vê essa mídia como infantil, especialmente por causa do impacto dos jogos Nintendo nos anos 1990 como Super Mario Bros e The Legend of Zelda.
Para provar isso, a pesquisa também perguntou se os pais tinham o mesmo comportamento em relação a filmes e a diferença foi gritante: apenas 23% dos pais disseram não verificar a classificação indicativa dos filmes que os filhos querem assistir e apenas 18% disseram que deixariam um pré-adolescente de 10 a 14 anos ver um filme para maiores, embora não tenham tido a mesma objeção a jogos.