BGS 2017

Os melhores indies brasileiros

Dezenas de desenvolvedores independentes apresentaram seus projetos na BGS; aqui estão nossos favoritos

A Brasil Game Show (BGS) chegou ao fim neste domingo (15), em São Paulo. Mas além dos grandes lançamentos estrangeiros, a feira também foi palco para dezenas de produtores independentes, em sua grande maioria brasileiros, mas também estrangeiros, como russos e poloneses.

Como não podemos falar dos projetos, cada um em estágios diferentes de desenvolvimento, resolvemos separar os nossos favoritos aqui para que possa acompanhá-los e apoiá-los nas redes sociais.

Alkimya

Apresentado no ano passado em um stande compartilhado com a Behold Studio, este game desenvolvido em Brasília cresceu e este ano teve o seu próprio espaço no stand da Xbox. Desenvolvido pela Bad Minion, Alkimya traz uma jogabilidade inspirada em MagicaZelda e coloca o jogador para combinar vários elementos criando poderes e bombas poderosas. Desenvolvido ao longo de três anos por uma equipe de quatro pessoas, o game deve ser lançado para multiplataformas no ano que vem e entrou nesta lista pelo seu fator diversão, especialmente no multiplayer local.

A Grande Bagunça Espacial/A Prisioneira da Noite

Ambos estes jogos são inteiramente produzidos e às vezes até dublados pela mesma pessoa: seu criador, Renato Mota, natural do Rio Grande do Norte. Misturando folclore e cultura popular com boas doses de humor e aventura, os games de Mota são pura diversão. O primeiro, A Grande Bagunça Espacial, é um shooter com até 16 personagens, incluindo Seu Julião, o Cangaceiro Voador, o Saci e o Curupira. O jogo já foi lançado na Steam e conta com mais de 300 mil downloads. Mota agora prepara o seu próximo lançamento que deve chegar até o final do ano à loja virtual, um game de aventura e plataforma chamado A Prisioneira da Noite, inspirando na lenda popular da Cruviana, o vento frio da noite que dá dor de garganta nas crianças.

Game of Kings

Em desenvolvimento desde 2011, Game of Kings é o projeto do estúdio de Londrina, Island of Games. O jogo chega para competir com HearthstoneGwent e está atualmente em alfa. São cinco facções com mais de 130 cartas cada um e você pode misturar os baralhos se quiser. O número mínimo de cartas por baralho é 60, mas você pode fazer muito mais se quiser. A equipe é de apenas cinco pessoas e ele deve ser lançado até fevereiro para PC e tablets com modo multiplayer e também campanha single player.

Skydome

Como League of Legends Dota 2 vieram provar, o mercado de MOBAs é extremamente competitivo e pode render muitos lucros. Já o que os caras da Kinship tem em mente é tirar vantagem do cenário e-sport, mas com um jogo ligeiramente diferente. Com um stand lotado, eles apresentaram Skydome, o que eles chamam de um “tower defense de ação”. O objetivo de destruir as torres e base central do adversário permanece, mas os heróis nunca se encontram neste jogo que também não possui loja nem jungle. O foco está em defender a sua base e em estratégia envolvendo os seus minions, podendo mudar o seu tipo a qualquer hora assim como por qual lane eles irão passar. Na prática, o resultado é um jogo de tower defense frenético com hordas e hordas de minions especializados chegando a cada instante, o que força os jogadores a trabalharem em equipe para conter a onda. Com um ano e meio de desenvolvimento em São Paulo, o jogo em breve deve entrar em open beta.

Black Iris

Muitos eram os jogos em 3D inspirados em Dark Souls na BGS. Apenas Black Iris era realmente bom. O jogo de ação e aventura é belíssimo e é desenvolvido por apenas cinco pessoas. Além de Souls, o jogo também é inspirado por The WitcherDevil May Cry. Feito em São Paulo, ele está em desenvolvimento há menos de um ano e deve ser lançado para PC e PS4 no ano que vem. Seu principal diferencial, além de ser bem bonitão, é ter um combate ágil com foco na troca constante de espadas. Já a história não é lá muito original: o jogador controla Iris, uma caçadora de monstros em um mundo caótico tentando recuperar as suas memórias.